Você sabia que Adultos podem ter TDAH?

Por muitos anos, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) foi considerado um transtorno de início na infância que tem um efeito limitado na idade adulta.

No entanto, hoje se sabe que mais da metade dos casos continua na vida adulta.

Ou seja, a doença, simplesmente, não pára de existir apenas porque a criança cresceu.

Estima-se que 2,5 a 3,4% dos adultos em geral sofram com o transtorno.

O adulto com TDAH pode apresentar prejuízos no meio social, no trabalho, na família, quando não tratado corretamente. 

O risco de não tratar é diminuição na qualidade de vida e o aumento do risco de adoecimento psíquico. 

Quais são os sintomas de TDAH no adulto?

Os principais sintomas são falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. Esses ocorrem de forma persistente, podendo ocorrer juntos ou isolados.

Os níveis de hiperatividade e impulsividade costumam reduzir com a idade, e os sintomas de desatenção são mais evidentes no adulto.

Pode haver também desregulação emocional, alterações do sono e prejuízo em funções executivas.

Como é a Hiperatividade no Adulto?

É uma sensação de inquietação constante.

Pode haver dificuldade de permanecer sentado por muito tempo, em sala de aula ou em reuniões do trabalho.

Remexe as mãos ou os pés com frequência.

É como se estivesse com o motor ligado, não consegue parar, sente-se desconfortável quando precisa ficar parado por muito tempo.

Fala em excesso.

Como se manifesta a impulsividade no Adulto?

É o agir sem pensar. Responder de forma precipitada. 

Não tem paciência para esperar.

Responde antes da outra pessoa terminar a pergunta.

Tem dificuldade de aguardar a sua vez, por exemplo em filas de espera.

Com frequência interrompe, assume o controle ou se intromete no que os outros estão fazendo (não consegue esperar).

Esses tipos de comportamento pode ocasionar instabilidades nos empregos, conflitos nos relacionamentos com outras pessoas e até envolvimento em atividades potencialmente perigosas, como o uso de substâncias ilícitas.

E a falta de atenção, quando devemos pensar em TDAH?

Essa é uma queixa comum no consultório psiquiátrico. É preciso avaliar com cuidado o quadro antes de diagnosticar TDAH. 

Pode se manifestar como dificuldade em se concentrar, distração fácil com estímulos externos, esquecimentos frequentes e perdas de objetos frequentemente. 

Não consegue prestar atenção aos detalhes, comete erros por descuido com frequência.

Frequentemente não segue as instruções até o fim e não consegue finalizar atividades.

Esquece tarefas cotidianas como contas a pagar ou reuniões importantes.

No entanto, quando o paciente está motivado a atenção costuma ser melhor, para atividades de lazer ou atividades com recompensas rápidas. Pode ocorrer também aumento da atenção para determinadas atividades, em geral relacionadas a entretimento, pode ficar horas jogando no computador ou assistindo televisão.

Quais prejuízos na função executiva podem ocorrer?

Dificuldade de organização e hierarquização das tarefas.

Dificuldade de planejamento. 

Geralmente associado à uma dificuldade em continuar projetos que precisem de maior esforço mental.

É comum que a noção de tempo esteja alterada, ele acredita que as atividades demandam muito mais tempo do que realmente necessitam, e acaba por deixar para depois.

E a desregulação emocional? O que é?

É uma dificuldade ou incapacidade do indivíduo em gerenciar a intensidade e a duração das emoções.

Pode aparecer como humor instável (muda facilmente), irritabilidade, baixa tolerância a frustrações, dificuldade para lidar com situações de estresse, dificuldade para controlar a raiva. 

Como TDAH pode afetar o sono?

Adiar a hora de ir para a cama.

Dificuldade para iniciar o sono.

Despertares durante a noite 

Dificuldade de acordar pela manhã. 

Como é feito o Diagnóstico?

Através de entrevista clínica. Não há exames para o diagnóstico, mas há critérios bem definidos para caracterizar a presença do transtorno. Serão analisados todos os itens acima e avaliados o impacto deles na vida do indivíduo. 

Como é o tratamento?

Através de psicoeducação do transtorno para pessoas próximas e para o paciente.

Intervenção de acordo com os domínios afetados, que pode contemplar medicação, psicoterapia e manejo de possíveis doenças associadas.

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