Uso de Álcool - Quando se preocupar?

Uso de Álcool - Quando se preocupar?

O consumo de álcool, por ser uma droga aceita e legalizada, é visto quase sempre, de uma forma positiva, o que dificulta o reconhecimento de determinados padrões de consumo como doença, atrasando a procura de tratamento e até mesmo o diagnóstico!

A maioria das fotos de pessoas felizes nas redes sociais, envolve um copo ou uma taça de bebida. Há uma necessidade de associar álcool com bem estar. Associar o ato de beber, com o ser socialmente aceito. 

A maior preocupação da maioria dos pacientes é se pode beber tomando determinada medicação. O motivo da preocupação é o consumo de álcool e não o estado físico e mental atual da pessoa.

É importante lembrar que NÃO EXISTE QUANTIDADE SEGURA PARA O CONSUMO DE ÁLCOOL! Mais ainda nessa época do ano, que com a desculpa da Quaresma, muitos literalmente “enfiam o pé na jaca” porque depois serão 40 dias sem beber. Imagine 40 dias! Isso para alguns, outros fazem isso todos os dias e pouco importa se é carnaval ou não, se é segunda-feira, se precisa trabalhar no outro dia, ou ainda se a família está reclamando.

Mas quando devemos nos preocupar com o Uso de Álcool?

Eu arriscaria dizer que sempre. O consumo deve ser sempre avaliado e acompanhando, sempre lembrando que não é uma substância isenta de riscos, que não há uma quantidade segura para o consumo, e que principalmente o fato de ser legalizada não o torna menos letal ou menos perigoso que o consumo de outras drogas. Em resumo, o consumo deve ser consciente.

Quando ele deve ser vido como um problema de saúde? Quando é possível dizer que a pessoa sofre de dependência química?

É possível falar de Dependência quando a pessoa mantém um padrão de uso de álcool que causa prejuízo tanto no trabalho, como na escola ou na família, mas que mesmo assim mantém o uso. Nessas pessoas pode haver necessidade intensa de consumo, sintomas de abstinência e também de tolerância (quando as mesmas quantidades de álcool já não fazem o mesmo efeito ou ainda quando é necessário doses progressivamente maiores para alcançar os mesmos efeitos que tinham antes com doses menores). O dependente deixa de viver a própria vida e passa a viver para o álcool, perde muito tempo consumindo ou se recuperando na ressaca, não consegue controlar a quantidade de bebida de consome, depois que começa não consegue parar. Abandona amigos, colega e família para poder beber mais. O consumo de álcool passa a ser uma prioridade na vida do dependente, mesmo que ele acarrete prejuízos físicos e mentais. 

Se você conhece alguém que está perdendo o controle da vida para o Álcool ou para qualquer outra substância oriente que procure tratamento!

Se você se identificou com o texto e está com dificuldade de parar o consumo sozinho procure ajuda!

O álcool pode destruir vidas e famílias, não seja mais uma vítima!

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