O que é Esquizofrenia?

O que é Esquizofrenia?

O que é Esquizofrenia?

Esquizofrenia, uma doença caracterizada por uma quebra no pensamento, no comportamento e nas percepções, nas emoções, e na cognição do indivíduo, que pode apresentar sintomas psicóticos como delírios e alucinações (esses sintomas não são obrigatórios para o diagnóstico). 

A doença engloba um grupo de muitos transtornos, os pacientes podem apresentar sintomas diferentes mesmo com o mesmo diagnóstico,  podem apresentar resposta ao tratamento variáveis  e ainda o curso - a forma como ela evolui - também não é único.

Nessa quebra pode haver uma dificuldade de entender as barreiras do Eu - o indivíduo, com ele mesmo e com o mundo externo.  É um pouco complicado de entender, mas é como se a pessoa não percebesse as barreiras que pra quem não tem a doença são incontestáveis. Por exemplo a pessoa pode acreditar que as outras pessoas estão ouvindo os seus pensamentos, ou ainda que é capaz de controlar o tempo ou de captar ondas de rádio com o próprio ouvido. 

Essas alterações causam impacto funcional e sofrimento para o indivíduo quando ele consegue se dar conta de estar perdendo o controle do cérebro. Ocorre prejuízo no trabalho, nas relações interpessoais e no autocuidado. Em adultos é possível observar uma mudança clara no comportamento antes e depois de desenvolver a doença, muitas vezes acompanhada por prejuízo cognitivo.

Para o diagnóstico é importante avaliação psiquiátrica, não é possível se diagnosticar através de textos ou vídeos, os matérias disponibilizadas aqui e em outras fontes da internet. Estas tem caráter apenas informativo, a avaliação pessoal é indispensável. Ela deve ocorrer tanto para avaliação da saúde global do paciente, que pode estar apresentando sintomas psiquiátricos devido a condições médicas gerais/ doenças clínicas, como para avaliar a saúde mental do mesmo. Além de excluir os uso de substâncias psicoativas (como alcool e outras drogas), que tanto na intoxicação como na abstinência podem provocar sintomas parecidos.

O diagnóstico é possível através da avaliação do estado mental do paciente, contextualizando este com a história apresentada, podem estar presentes os seguintes sintomas:

Delírio - alteração do juízo de realidade, seria referente ao conteúdo do pensamento. Neste caso o paciente pode apresentar crenças, ideias que não são compartilhadas no meio cultural em que ele vive ou que não são verdadeiras, mas que o indivíduo acredita com convicção. Mesmo que alguém tente explicar que aquela idéia não é verdadeira, a pessoa não muda de opinião. Essa idéia normalmente surge de um conteúdo impossível. Por exemplo: O marido tem certeza que foi traído pela esposa porque a vizinha pendurou uma toalha amarela na janela. Não há lógica na asssociação. Ou então outro exemplo: A pessoa acredita que possui poderes especiais e pode ler os pensamentos dos outros;
Alucinações - alterações da sensopercepção do indivíduo, que pode ver, ouvir e até sentir sensações sem a presença de um estímulo externo. Por exemplo, o indivíduo consegue ouvir uma voz comentando as suas ações no dia a dia, mesmo que não tenha nada externo ao ouvido dele produzindo esse som.
Sintomas parecidos com Depressão - falta de interesse por atividades sociais, isolamento, falta de vontade, incapacidade de sentir ou expressar emoções de forma adequada, falta de objetivos, de motivação, diminuição do desempenho geral.
Alterações na forma como fala - pode ser difícil entender o que a pessoa está tentando dizer, é como se as idéias não tivessem uma conexão clara ou lógica;
Alteração do comportamento motor - pode apresentar agitação ou ainda ficar imóvel por muito tempo.

Todos esses sintomas são muito variáveis, é importante ressaltar que o Diagnóstico de Esquizofrenia é clínico, não há exames de imagem que o possam fazer. Ou seja, para ter o Diagnóstico correto é essencial que seja avaliado por uma equipe de Saúde Mental, que passe por uma avaliação psiquiátrica para que seja selecionado o melhor tratamento. Este envolve psicoeducação sobre a doença para a família e para o paciente, para que possam entender a evolução e acompanhar corretamente o tratamento, inserção social - o paciente com esquizofrenia após estabilização dos sintomas agudos deve ser encorajado a trabalhar quando possível ou a ajudar em tarefas domésticas. É importante também acompanhamento com psicoterapia, avaliação da situação social, da rede de apoio que o paciente possui. E por fim, o uso de medicação. Sempre que possível o paciente e a família devem participar da escolha da medicação e entender os efeitos colaterais e terapêuticos, para ajudar a monitorar a evolução do paciente. Em casos mais graves pode ser necessária hospitalização, mas sempre pelo menor tempo necessário, sempre focando no bem estar do paciente.

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